A importância da unidade entre os trabalhadores
- Sindicato

- 28 de mar. de 2020
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Não é de hoje que ouvimos os trabalhadores negarem a sindicalização. Essa onda vem sendo observada nos últimos anos e é imprescindível refletirmos e lutarmos contra isso, pois foi com o suor de muitos que hoje gozamos de Leis Trabalhistas e a negação da sindicalização coloca em cheque esses direitos. Essas leis nos garantem direitos usufruídos por todos os trabalhadores brasileiros, leis que refletem o avanço dos direitos aos que contribuem diretamente para a economia brasileira. Porém, nos últimos anos assistimos líderes diminuírem a importância desse pacote de interesses, tentando de todas as formas desconfigurar as bases dos trabalhadores e desconstruir a união. Afirmam que toda essa movimentação chamada sindicato não passa de uma organização equivocada de usufruto partidário. Equivocados realmente estaremos se acreditarmos nessas afirmações. Como toda exceção à regra existem sindicatos partidarizados, mas isso não justifica a pulverização da atuação sindical, senão com o único e exclusivo intuito de desfavorecer a categoria de trabalhadores em todos os níveis.
O argumento para esse desmonte é que um funcionário é um passivo muito caro ao empregador, mas também é necessário frisar que a receita oriunda do trabalho exercido por este mesmo empregado também é relativamente maior que seu salário e seus benefícios. Em muitos casos, dependendo do ramo de atividade, o valor de custo de um funcionário é devolvido em receita para o empregador em dois a três dias. Ou seja, o custo do funcionário não é o maior vilão da história e sim a carga tributária sobre a compra e venda de insumos, a carga tributária sobre o transporte, importação e exportação, enfim, precisamos nos alertar sobre a importância de não abdicarmos de nossa organização sindical, de nos valorizarmos cada dia mais, fazermos percebida na consciência de todos os trabalhadores que nossa luta de classe não está em dissecar empregadores, fábricas, comércios e sim em dar garantias dignas à uma força de trabalho que é lucrativa.




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